Dor Crônica atinge 37% dos brasileiros acima dos 50 anos. Como fugir dessa estatística?
Quase 37% dos brasileiros acima dos 50 anos vivem com dores crônicas. Esse número, apesar de impressionante, passa despercebido por muitos – afinal, quem nunca ouviu alguém dizer “Ah, mas eu nem conheço tanta gente assim com dor crônica”? A realidade, no entanto, é que a dor é uma presença constante e devastadora na vida de milhões de pessoas, impactando não só o corpo, mas a mente e a qualidade de vida como um todo.
A dor crônica afeta a percepção de saúde de forma geral, estando associada a sintomas depressivos, baixa qualidade de vida e até menor produtividade no trabalho. Segundo a mesma pesquisa, cerca de 30% dos indivíduos afetados recorrem a medicamentos opioides para suportar as dores, destacando a gravidade e o impacto que essa condição tem no dia a dia.
A relação entre envelhecimento e dor
Com o envelhecimento, o corpo passa naturalmente por processos degenerativos, como o declínio da massa muscular – condição que pode se agravar com o sedentarismo. Esse fenômeno, conhecido como sarcopenia, aumenta a vulnerabilidade do corpo a dores e lesões. Estudos mostram que a perda muscular é acelerada em pessoas que não praticam atividade física, especialmente aquelas que não realizam exercícios de força, como a musculação.
Para muitos, a dor crônica está associada a problemas de coluna, artrite e até histórico de quedas. A falta de mobilidade e a presença constante de desconforto físico acabam limitando a liberdade e a independência de milhares de pessoas, que se veem presas em um ciclo de dor, uso de medicamentos e baixa qualidade de vida.
O melhor remédio
Apesar das limitações impostas pela dor crônica, é essencial buscar formas de manter o corpo em movimento. Exercícios físicos, especialmente aqueles que fortalecem os músculos e estimulam a flexibilidade, são fundamentais para preservar a mobilidade e ajudar na gestão da dor. A prática regular de atividade física ajuda a melhorar a circulação sanguínea, fortalece o sistema muscular e proporciona alívio das tensões, promovendo bem-estar físico e mental.
Além disso, pessoas que se mantêm fisicamente ativas tendem a ter uma percepção de saúde mais positiva e são menos propensas a desenvolver sintomas depressivos. O exercício físico é um aliado poderoso na construção de uma longevidade saudável e na prevenção de doenças e desconfortos associados ao envelhecimento.
Como prevenir a dor crônica?
Dor Crônica é quando a dor persiste por mais de 3 meses ou que permanece a dor mesmo após a resolução de uma lesão inicial. Essa dor pode ser constante ou intermitente, variando em intensidade, e a dor deixa de ser um sintoma e se torna uma doença.
A prevenção é sempre o melhor caminho. Para reduzir o risco de desenvolver dores crônicas:
- Mantenha-se ativo: Incorpore exercícios físicos regulares, como caminhadas, alongamentos e musculação.
- Visite seu médico regularmente: Fazer exames preventivos e seguir as orientações médicas é fundamental.
- Evite o sedentarismo: Estar em movimento é uma das melhores formas de preservar a saúde muscular e articular.
- Cuide da saúde mental: A dor crônica tem impacto emocional, e o manejo do estresse e da ansiedade é essencial para uma vida mais saudável.
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Médico Ortopedista especializado em Cirurgia da Coluna, Tratamento da Dor e Medicina Regenerativa. É Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), da Amrican Society of Regenerative Medicine (ASRM) e da North American Spine Society (NASS).
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